Tempos de imagens - Os nossos problemas - Justiça em dobro - Três semanas - Assírios
Como anda a investigação e prisão dos criminosos do INSS? Já se esqueceu do escândalo? Ah sim, ficou hipnotizado pela catastrófica mudança no IOF...entendi.
Olá audiência cativa e cativante! Lá vamos nós para o v(5), n(22) desta newsletter.
Tempos de imagens - São os que vivemos. Muitas imagens, imagens aceleradas, imagens breves quanto o desejo de se comer um chocolate seguido da lembrança de que a diabetes é um risco. A leitura tem ficado para trás. É como se a humanidade retroagisse ao tempo em que as sacerdotisas tudo sabiam e não existiam muitos letrados, quiçá livros.
É uma versão distorcida do estoicismo conservador: sim, a modernidade é má, o iluminismo é feio, a Razão não importa e o bom é a vida de antigamente, quando nos encantávamos com o fogo e a vida nas cavernas. Tempos em que se desenvolveram homens de fibra (que viviam, vá lá, até os 20 anos).
Os tempos de imagens não são também tão ruins assim. O que tem de filme antigo bom nas plataformas, não está no gibi…se bem que ninguém sabe mais o que é um gibi.
Os nossos problemas - Uma ótima conversa com o Wagner, Marina e o Marcos Mendes.
Justiça em dobro - Era o nome brasileiro da série Starsky e Hutch, nomes de dois policiais que saíam por aí prendendo bandidos à paisana em belo carro vermelho que alguns mais jovens confundem com o General Lee de outra série aqui conhecida como “Os Gatões”.
Hoje em dia, ‘Justiça em dobro’ parece mais um escárnio, uma frase que ricos juízes ou desembargadores ou membros do Ministério Público jogam na cara do cidadão sedento por lei. É o dobro do custo de qualquer judiciário ineficiente que se encontra facilmente por aí, no mundo.
“- Achou ruim que ganho mais que o Teto Constitucional? Tome aí uma condenação, babaca. O sol sou eu!”
Não que todos os membros do judiciário sejam assim, claro. Certamente há uma minoria, mas ela não é ruidosa…
Três semanas - Fazem, neste dia 25/05, três semanas desde que Mii e Momo chegaram. Ainda crianças, brincam um bocado e pedem para lhes dar comida, para brincar com eles e são curiosos como qualquer criança. A brincadeira favorita, em geral, envolve bolinhas de borracha com as quais brincam boa parte do tempo. O tradicional laser não fez muito sucesso com meus dois filhotes, a despeito da elevada expectativa que tinha, dada minha experiência prévia.
A presença deles traz desafios? Com certeza, mas também é fato que meu ritmo de vida ganhou alguns momentos de conforto. É verdade que está difícil cumprir com o trabalho nas horas livres (também é verdade que eu deveria evitar trabalhar nas horas livres, eu sei), mas o relaxamento que eles me trazem é incrível. Você não precisa ser um fanático defensor dos animais para admirar o efeito positivo que eles têm sobre sua mente. Um deles: minha insônia crônica iniciada lá em 2018, basicamente adormeceu (pun intended!). Sim, pode ser que eu acorde mais cedo em alguns dias por conta deles, mas o sono é contínuo e acordo relaxado como há muito não acordava…
p.s. Mii e Momo foram citados no último Trocando as Bolas, mais ou menos em 16 m 05s. Faz um tempo que não mando um áudio para lá, mas sempre acho que só mando áudios chatos. Preciso trabalhar nisso…
Assírios - Usando a Economia para…
Matrilinealidade - Veja só isto: “Matrilineal descent is rare in human societies that keep cattle. This paper shows that the switch to patrilineal descent follows cattle, not the other way round.” De onde tirei isto? Daqui:
Até mais ler!
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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