Sobre os ombros de gigantes - Tente não se emocionar - Ludovico - Maçãs
Dê-me só uma caneta-tinteiro e serei feliz.
Chegamos ao v(3), n(50) desta. Desde que a publicação passou de bi-semanal para semanal, achei que demoraria para chegar ao simbólico quinquagésimo número. Entretanto, aí está.
Sobre os ombros de gigantes - Geralmente as pessoas pensam logo em grandes nomes da filosofia, ou da ciência. Não nasci na época ou no lugar em que os tais gigantes estavam, mas nem por isso desrespeito os gigantes. Pelo menos não os que não têm pés de barro (e o uso da negativa aqui já deixou muita gente desnorteada).
Para mim, os gigantes sempre foram aqueles que me ensinaram algo. Desde pais até professores, colegas de ofício ou amigos: sempre há um gigante que te ajuda a resolver algum problema aparentemente insanável. Obviamente, não são muitos.
Tente não se emocionar - Veja a história deste estudante do Hayek Business College. São mais de 2 horas de conversa. Emocionante! John Mustapha, sim, é um mito!
Ludovico - Sei que Ludovico anda um pouco abatido. Dificuldades para tomar água, um certo mau humor e um ar cansado. Foi-se o tempo em que íamos para as festas e aprontávamos. Ah! Bons tempos!
As garotas sempre preferiram Ludovico a mim, mas, como somos amigos, nunca liguei. Bom, quase nunca. Ainda assim, Ludovico é tão gente boa que você não consegue sentir raiva dele. Sujeitinho sempre bem-humorado e cheio das piadas, não de qualquer uma, mas daquelas que fazem a turma gargalhar.
Houve uma ocasião em que o malandro se aproveitou do ar condicionado ligado e se esparramou sob ele só para pegar aquele ventinho (eram dias de calor intenso). Falei para ele que iria gripar só para receber como resposta um olhar zombeteiro.
Tomamos umas cervejas naquele dia e depois assistimos a uma partida de futebol. Acho que foi um jogo da seleção. Aliás, notou que a CBF resolveu o problema da desigualdade de gênero? Nenhuma seleção brasileira de futebol ganha nada. Parabéns, CBF! Parabéns, Brasil!
Eu dizia…ah, Ludovico. Pois então, Ludovico anda um pouco doente. Não anda mais animado. Tentei ligar, mas disseram-me que ele anda apático. Sei que posso animá-lo com uma simples visita, mas desde que se mudou, o contato ficou mais esparso. Vez por outra trocamos fotos em nossa competição particular de ‘qual prato de feijoada é mais bonito’ (geralmente aos sábados).
Verdade é que Ludovico sempre manda mensagem embora, agora, em ritmo menor. O calor está deixando o pobre coitado muito incomodado e ele não disfarça o mau humor. Está ranzinza demais para a idade, mas eu sei como é. Também tenho os meus momentos. Ludovico é uma figurinha. Usa a caixa de areia, mas nem sempre cobre o que por lá faz.
Eu? Eu continuo achando que minhas histórias com Ludovico são melhores do que 90% das que tenho com não-felinos. Duvida? Pergunte a ele, mas, antes, reze por ele. Está um pouco doente agora…
Melhoras, Ludovico!
Maçãs - Maçãs argentinas são as melhores, change my mind.
Por hoje é só, pessoal e…até mais ler! (*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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Stay healthy Ludovico