Plásticos para LP - África - Capital Humano - IA - Ghiblinomics - Chuvas em BH - Fórum da Liberdade
Que venham os leões!
O v(5), n(15) da nippoletter chegou, após uma semana cansativa (qual semana não é cansativa, Claudio?).
Plásticos para LP - Pois é. Após verificar que vários deles estavam literalmente se desmanchando, providenciei um pacote com cinco dezenas deles. Devo ter usado uma das dezenas e sei que usarei, no futuro, ao menos mais uns vinte plásticos.
Meus velhos LPs ganharam uns irmãos ‘novos’, adquiridos recentemente. Tem de tudo quase um pouco. Trilha de novela da Tupi, músicas japonesas e um pouco do Antonio Marcos. Estou bem retrô (ou sou um cara bem retrô, creio).
Para quem já vivia em sebos, não vai ser um disco usado que vai me parar. ^_^
África - A África é mais dinâmica do que os livros-textos nos ensinam? Sim e o fato é que se nega, aqui, o ensino sobre uma África que dá certo e que discute seu futuro. Que África é esta? Eis um exemplo.
Capital Humano - O prof. Bryan Caplan tem uma hipótese muito interessante sobre o real impacto dos anos de estudo sobre a produtividade. Cito:
More education makes people look more productive, which increases personal income; at the national level, however, education is a rat race. Only one person can be the best, and only 25% of the population can be in the top 25%.
O teste que ele faz é simples e a hipótese assusta quem já vive de estimar regressões com dados em painel de países sem se questionar muito sobre a relevância econômica, não estatística do que encontra (McCloskey!). Bem, pesquisadores não maximizam o avanço científico, mas seu próprio bem-estar e se os incentivos não o desafiam, ele seguirá fazendo a mesma coisa. Vale para mim e para você, leitor.
Por isto eu gosto dos textos do prof. Caplan.
IA - David Friedman reflete sobre a IA. Vale a pena a leitura.
Ghiblinomics - Meu artigo para coluna do Instituto Millenium, na Exame, foi sobre a nova moda de gerar imagens no estilo Ghibli no ChatGPT 4. Sim, consome tanta água quanto quando você faz milhares de cards defendendo a revolução socialista.
Chuvas em BH - Neste final de semana, em Belo Horizonte, temos um tipo de chuva cujo nome - se é que existe e se é que o aprendi um dia - não me recordo. Cai por menos de 5 segundos e volta, aleatoriamente, em vários momentos do dia. Só sei que não vale a pena levar guarda-chuva para a caminhada.
Fórum da Liberdade - Estive lá e, antes de qualquer comentário, quando a porta do aeroporto se abriu e vi o estacionamento em forma de Torre de Babel (pelo menos é como eu imagino a famosa torre), algo bom palpitou em meu coração (ou será que o coração é que palpitou porque senti algo bom? Parece fazer sentido. Peçam dinheiro para o CNPq e financiem um evento sobre isto. Justifiquem o pedido com algo como a diminuição da desigualdade de XX (preencha), as mudanças climáticas ou algum outro tema da moda).
Ah sim, a palpitação. Bem, não foi um problema do coração. É que me emocionei ao ver a cidade de Porto Alegre em ritmo normal de vida novamente. Após um ano de tragédia em que a big media (aquela que só quer regulação para as redes sociais) custou a noticiar quando de seu início, preferindo babar para uma cantora norte-americana já na terceira idade que se exibia no Rio de Janeiro.
O povo brasileiro descobriu, a despeito do que disse a tal Daniela da plim-plim, a força do indivíduo, a força da comunidade - que nada mais é do que um conjunto de indivíduos - frente a uma catástrofe que deixou governos locais inoperantes, quando não submersos. O governo federal? Bem, vocês viram. Só houve emoção no caso de um cavalo, episódio que me lembrou profundamente nosso último presidente militar, o general João Baptista de Oliveira Figueiredo.
Parabéns, gaúchos. Ali vocês mostraram que nem toda ação coletiva tem como fim um ato terrorista ou a realização de um crime. Parabéns também, em especial, às autoridades de Porto Alegre e de outras cidades, que buscaram evitar crimes em acampamentos. Só não entendi a reeleição do fraco governador do estado.
Aliás, uma conversa de corredor que ouvi no Fórum foi a de que houve uma polêmica em torno do uso, pelo governador gaúcho (da aliança formal ou informal PSDB-PT, diz leitora) do dinheiro de doações para a compra de um jatinho. A justificativa? Seria usado apenas para transplantes de órgãos. Pareceu-me louvável. Contudo, diante das críticas, o governador desistiu. Espere um pouco! Se era para ajudar na saúde, por que ele desistiu?
A resposta, eu não sei. Só posso especular…
Voltando ao evento, pude conhecer pessoalmente algumas personalidades cujo trabalho admiro muito: Ricardo Gomes (que foi vice-prefeito da cidade), Sâmila Monteiro (uma batalhadora), Rodrigo Raschewsky (um dos poucos objetivistas que conheço). Reencontrei os amigos do Instituto Escafandristas, da UJL, do Instituto Atlantos e outros amigos.
As palestras foram ótimas, mas não vou comentá-las aqui. Temos que seguir na programação do dia. Bem, a gente continua a conversar na semana que vem. Até lá, fique com o “até mais ler”.
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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