Onde estão todos? - Fogão novo - Manhã de domingo - Outros.
Stan Lee, um português, um rabino, um padre e um salmão entram em um bar e apenas o primeiro achou 'Howard, o pato' um ótimo filme.
Eis o v(3), n(46), que sai da fábrica com alguma dificuldade porque estou terrivelmente gripado (espero não mais estar quando da publicação, mas, hoje, enquanto escrevo e reviso, estou bem abatido).
Onde estão todos? - Sempre chove neste mês. E não se trata de uma chuva forte. É meio que uma garoa, não uma garota que, aliás, bem poderia chover na minha horta. Bem, caso isto acontecesse, imagino que os pés de alface e de repolho, para não falar dos tomates seriam destruídos e cobertos de sangue porque nenhuma chuva de garotas seria incapaz de causar uma bela lambança em meu quintal.
Não que eu queira trocar repolhos por garotas. Acho que até se pode ter ambos conjuntamente e, claro, repolhos ou garotas, em excesso, podem fazer mal à saúde. Não é bem ‘em excesso’. É mais como ‘concentrados excessivamente em um curto espaço de tempo’. Duvida? Pergunte a qualquer um que tenha passado a semana toda comendo repolhos e paquerando diferentes garotas.
Talvez você não queira falar de repolhos, nem de garotas. Eu mesmo comecei este texto falando de chuvas, não de repolhos e garotas, embora, como vimos, o tema tenha surgido e permanecido por aqui há pelo menos dois parágrafos (sem contar este). Então, mudemos de assunto.
Oh, você ainda está aqui? Pois é. Eu mudei de assunto. Quero, na verdade, saber onde estão todos. Como assim, ‘todos’? Todos, tudinho, tudão. Todos os livros, todos os copos, todos os pratos, todos os cachorros, todos os casais de namorados, todos os pés de goiaba e todos os diários de classe. Isto aí, você sabe, é uma lista ínfima do que o ‘todos’ pode abranger.
Você pode se perguntar - ou até me perguntar, mas compreenderei se estiver com receio de se aproximar de mim - se estou louco. Afinal, que raio de texto estranho é este? Aliás, por que é que eu escrevo? Esta é fácil - e eu nem peguei um estilete, fique tranquilo - e é porque escrever me ajuda a refletir e a, a seu modo, o modo das escritas (seja lá o que isso for) relaxar.
Eu sei, mas você não, que, veja só, fiz uma pausa de menos de dois minutos para limpar (superficialmente) o filtro da cafeteira e prepará-la para que me sirva pelo menos duas xícaras (de porte médio, digamos assim) de café. No momento em que termino esta frase, ouço aqueles barulhos deliciosos da água fervendo e passando pelo pó de café. Inveje-me!
Onde estão todos? Devem estar em seus devidos lugares. Ou só em seus lugares. Ou fora deles, aprontando. Eu só sei que eles voltarão rapidinho quando a fome lhes apertar o estômago. É sempre assim.
Fogão novo - Comprei um fogão usado e passei o primeiro dia acendendo fósforos e mais fósforos porque, como bom usuário de fogões, eu não reparei que havia um cabo de tomada na parte traseira, justamente para…
Manhã de domingo - Fui pego por uma gripe forte e aqui estou, tentando não piorar. Pelo menos tenho queijo na geladeira. Ok, não faz muito sentido, mas vá você tentar escrever enquanto o nariz está em um entupimento para lá de implicante…
Verdades na Ciência? - Excelente artigo do David Friedman sobre a asneira que é querer que a ciência nos dê uma única verdade (basta estudar Estatística para ver que há muitas nuances). O final do texto nos traz um caso de má fé que é de entristecer.
Ideologia e Ciência - Aliás, minorias deveriam saber que quando a ideologia suplanta a ciência, algo ruim acontece (lembra da minoria de nazistas em 1930?). Movimentos que busquem calar pessoas ignorando as evidências (ou indícios) científicas abrem a porta para um futuro muito mais assustador e que pode acabar se voltando contra eles. Afinal, o que se deseja é mais diálogo e tolerância ou apenas a repressão de quem pensa diferente (por mais ou menos diferente que seja)?
Reforma Tributária - Um bom resumo, a despeito de seu viés político, é o de Kim Kataguiri. Samuel Pêssoa está otimista. O infográfico da Câmara também ficou bom (embora não entre em detalhes da proposta).
Agora, também é verdade que a transição da estrutura atual para a nova é muito longa. É bem-vinda, claro, a criação do IVA. Afinal, a complexidade tributária é sempre um problema para qualquer brasileiro, principalmente para os que produzem bens e serviços.
Sachsida - Adolfo Sachsida estreou como colunista na Gazeta do Povo e, em seu primeiro artigo, defende a necessidade de avançar as reformas microeconômicas. Não consigo imaginar alguém que seja contra isto.
p.s. não adianta reclamar porque ‘foi o Sachsida quem disse isto ou aquilo’. O mesmo cara que geralmente faz esta queixa também é o primeiro a dizer que ‘precisamos ler e ouvir todos os lados em um debate’…
O Profeta - É da infância. Não me lembrava, mas a novela O Astro, com Francisco Cuoco, foi uma espécie de concorrente global da O Profeta, transmitida pela Tupi. Vi uns capítulos desta e notei que, nesta novela, já se tentava uma visão mais equânime das diferentes religiões (ou pelo menos três, algumas delas nem se chamando de religião) mais populares no Rio de Janeiro dos anos 70.
Débora Duarte tem momentos divertidos na novela, devo dizer.
Desafios - Já devo ter anunciado aqui, mas reforço: este concurso do Instituto Millenium é uma ótima oportunidade para você, que deseja pensar soluções para o Brasil.
Não sei se o pessoal subestima prêmios ou se tem medo de sair da zona de conforto (que é a de reclamar e nem pensar, nem concorrer…uma outra espécie de ‘nem-nem’). Vejo muitos memes críticos ao governo brasileiro (sim, há uma razão para isto), mas poucas propostas. Que tal testar sua capacidade?
Qualquer um pode participar? Eis as considerações gerais do concurso.
1.1. Este concurso é uma iniciativa do Instituto Millenium, com o objetivo de estimular a produção intelectual e reconhecer as pesquisas que tenham soluções viáveis para os problemas do Brasil;
1.2. Podem se inscrever no concurso maiores de 18 anos, independente de nível de formação acadêmica e profissional;
1.3. Os artigos assinados, tais como os dados neles contidos, serão de responsabilidade exclusiva de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do Instituto Millenium;
1.4. O ato de inscrição do artigo neste concurso representa a concordância do autor com a publicação ilimitada do trabalho pelo Instituto Millenium, dispensando, de logo, qualquer remuneração a título de direitos autorais.
Uma dica a você, que não é mestre, nem doutor: participe. Os valores dos prêmios podem não ser tão elevados (para mestres e doutores), mas este, aposto, não é o seu caso. Além do mais, a temática é bem diversificada (10 temas) e duvido que você já não tenha reclamado de algumas delas em alguma discussão com seus amigos.
Plágio - A Temu Sellers, chinesa, tentou dar uma de espertinha, mas a Amazon a pegou no flagra.
Por hoje é só, pessoal e…até mais ler! (*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
Caso queira compartilhar, clique no botão abaixo.
Talvez você seja novo por estas bandas. Rapidamente: publico geralmente às quartas. Eventualmente há algumas edições extraordinárias. Assinar (custo = R$ 0.00 + valor do seu tempo para apertar o botão subscribe com seu endereço de e-mail lá…) me ajuda bastante. A temática? De tudo um pouco. Confira os números anteriores aqui.