Monsenhor Quixote - A vida, ah, a vida! - Karaokê - Macroeconomia - Prova na faculdade de direito - Goebbels concorda com você!
"Não há nada que seja bom ou mau, o pensamento é que faz uma coisa ou outra".
O v(5), n(13) da newsletter está sendo redigida em um domingo quente que sucede uma semana com aliviadoras chuvas. Espero que tenha mais chuvas. As tais “águas de março”...
Ah sim, a frase aí acima é de William Shakespeare, citada logo no início do divertido ‘Monsenhor Quixote’ do Graham Greene.
Monsenhor Quixote - Direto do livro, o diálogo entre o comunista e o padre (futuro monsenhor):
‘- Nunca neguei que Marx foi um bom homem - comentou Padre Quixote. - Ele queria ajudar os pobres e essa vontade certamente vai salvá-lo ao final.
- Seu copo, monsenhor.
- Já pedi para não me chamar de monsenhor.
- Então por que não me chama de camarada? Prefiro isto a Sancho.
- Na história recente, Sancho, houve camaradas demais que foram mortos por camaradas. Não me importo de chamá-lo de amigo. Amigos são menos propensos a se matarem mutuamente’. [direto do livro “Monsenhor Quixote”, de Graham Greene, 5a edição, p.47]
Sensacional, não? Cultive, pois, amigos. Nada de camaradas.
A vida, ah, a vida! – A rouquidão causada pelos desdobramentos da sinusite – que agora sei ser crônica – voltou no final da semana passada, provavelmente por descuido meu. Nada que não possa ser corrigido com um pouco de...cuidado. Afinal, descuido se trata com cuidados.
O problema não é tão sério quanto a queda da internet neste domingo – estou escrevendo na manhã deste domingo, ok? – que me força a usar o editor de textos e fico admirando as opções de seu menu (por que não o chamamos de cardápio?) que, embora excessivas para um substack da vida, tentam o autor a usar recursos que não existem por lá.
Na semana que passou estive em uma consulta com uma nutricionista que me pareceu muito profissional e mais empenhada com a minha saúde do que eu mesmo. Acho que esta é a regra de todo ser humano, não? Estamos sempre menos preocupados com nossa saúde do que os médicos. Não digo que isto seja melhor ou pior. Sinceramente, acho que não se pode dizer que seja melhor ou pior, pois, no fim do dia, a rotina do paciente é muito mais confusa do que o ambiente teórico pressuposto pelos médicos.
Pelo menos eles não estão menos preocupados com a nossa saúde, claro. Médico assim, eu nem recomendo.
Karaokê – Aí você está lá, sentado em uma daquelas cadeiras altas, defronte a uma mesinha redonda admirando sua taça de chopp quando o controlador do karaokê anuncia: “- Hoje quem abre o karaokê da noite é o Cláudiooooo”! Claro que você fica feliz e, como a rouquidão ronda sua voz, vamos de alguma canção do Ishihara Yujiro. As letras, em alfabeto romano, tiram o significado das palavras, mas, ei, eu já canto a música há muitos anos. Termino e ganho aplausos de uma animada turma que, claro, olham para mim, e sequer desconfiam que meus ascendentes paternos são lá de Hiroshima. O casamento misto trouxe o DNA português para minha composição e meu fenótipo não ficou tão oriental assim, eu sei.
Bem, eu falava do karaokê e de que havia uma turma animada por lá, certo? Pois de lá saiu mais uma música, recebida com aplausos e, no meio da segunda, a luz acabou. Esperamos um bom tempo, mas nada.
Voltei para casa na chuva.
楽しみに
カラオケの夜
歌詞どこに
Tanoshimi ni/Karaoke no yoru/Kashi doko ni?
Ansioso por uma noite de karaokê…onde está a letra da música?
Macroeconomia - Alunos do Ibmec-BH iniciaram um grupo de análise de conjuntura que já publicou um ótimo primeiro relatório.
Prova na faculdade de direito - Pergunta de múltipla escolha.
Para quem você daria 20 anos de pena?
(a) Criminoso que estuprou 10 crianças e 20 mulheres adultas;
(b) Mulher que pichou estátua da justiça com batom;
(c ) Adolescente que pichou patrimônio público com palavras de ordem.
Gabarito: item (b). Os outros foram presos incorretamente, forçando o juiz a soltar, com grande dor no coração. Nem dormiu. Dizem que até fez uma doação com parte de seu salário…
Goebbels concorda com você! - Concorda mesmo? Descubra nesta longa entrevista do João Eigen. A conversa sobre o facínora alemão e seus asseclas é reveladora... Quem diria que o nome do Hitler seria mesmo Hiedler…
Por hoje é só e…até mais ler!
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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Talvez você seja novo por estas bandas. Rapidamente: publico geralmente às quartas. Eventualmente há algumas edições extraordinárias. Assinar (custo = R$ 0.00 + valor do seu tempo para apertar o botão subscribe com seu endereço de e-mail lá…) me ajuda bastante. A temática? De tudo um pouco. Confira os números anteriores aqui.
aah que bom que você descobriu o João Eigen, ele faz um trabalho excelente como historiador
Precisamos marcar um karaokê para duelar. Musicas japonesas e coreanas. Regado a cerveja alemã e bolinhos de arroz com queijo. Se a gente fizer isso toda semana, por seis meses, a macroeconomia agradecerá!