Memórias - Encontros -Livro infantil novo - Comando Vermelho, mas com amor - Outros.
E se o Hamas tocasse o terror na Guiana e se esta fosse invadida por Maduro? Você ainda estaria 'do lado certo da hi(e)stória'?
O v(3), n(65) tenta se manter vivo (e a mim também) neste final de ano mais trágico do que cômico. É, a coisa não tá fácil não, Geraldo.
Memórias - Com o passar dos anos, as memórias, antes tão reduzidas que mal faziam um time de basquete no cérebro se expandem. Acho até que se expandem de forma aleatória. Hoje, creio, já são do tamanho do Judiciário brasileiro, só que sem as mordomias.
As memórias se localizam no bairro sudoeste do cérebro, uma região rica em padarias e farmácias. Há até um shopping lá, com dois cinemas nos quais se podem assistir os filmes prediletos das memórias que, obviamente, variam de pessoa para pessoa. A vantagem é que lá não existe cota para filme nacional.
Os jogos de futebol, ah sim, os jogos de futebol. Para as memórias, só no “Canal 100”, com belas tomadas em câmera lenta dos melhores lances dos jogos do tempo em que o futebol era jovem por aqui. Naquele tempo, alguns jogadores usavam um cabelo black power e ninguém criava caso por isso. Eram até imitados por alguns fãs mais ardorosos. Foi o que me disse uma das memórias, dia destes. Ela mora no térreo e vive na rua batendo papo com as amigas.
Se você não queria implantar a ditadura socialista no Brasil, então suas memórias são menos traumatizadas, se é que isto é possível. Contudo, se queria, mas se só ladrava e não mordia, bem, então suas memórias costumam não querer tocar no assunto. As memórias de quem ladrava e mordia costumam ter dificuldades para uma conversa mais profunda. Ainda assim, quando conversam, são melhores que as memórias mais jovens que, até compartilham dos mesmos ideais, mas brigam entre por questões idiot..não, identi…idiodentitárias…não sei mais como escrever isto porque tenho lugar de falha.
Há também as memórias que se lembram de suas memórias, estas, mais velhas. Algumas delas moram em asilos e recebem visitas das memórias mais jovens com alguma regularidade. São memórias transmitidas oralmente ao longo da vida, geralmente de pais ou avós para filhos e netos. Algumas destas memórias mais velhas são bastante formais, com hábitos que não se observa mais com tanta frequência entre as memórias mais jovens.
Muito popular entre as memórias - de todas as idades - são os jogos de memória. Quanto mais distantes no tempo os eventos, mais as memórias vibram com o jogo. Há a série A e a série B do campeonato dos jogos de memória e alguns clássicos costumam dar brigas. Um bem famoso é a disputa das memórias da Segunda Guerra Mundial com a das memórias dos desenhos matinais de sábado. Há, claro, clássicos regionais também. Memórias do biscoito Globo com mate (RJ) que disputam pau a pau com o Memórias das colegas mais bonitas da 8a série do colégio Bandeirantes (SP).
Muitas memórias se enganam e saem do bairro sudoeste do cérebro, causando grande dor de cabeça (literalmente) e confusão. A fronteira é até bem guardada, mas sempre há uma memoriazinha esperta que consegue se desviar da segurança. São momentos complicados para todos. Nos últimos anos, avanços tecnológicos têm dificultado esta peraltice das memórias, mas, sabe como é, ninguém é perfeito e nada é para sempre.
As memórias, neste calor, têm buscado evitar a desidratação e recomendam que eu e você façamos o mesmo.
Encontros - Encontrei meus amigos do FiBoCa, Orlando e o Selmo, do Selmocast para uma conversa que, sinceramente, poderia nunca ter fim. Foi momento bom encontrar com eles pessoalmente. Fazia tempo…
Livro infantil novo - Há um novo livro infantil na praça, do Alexandre Soares Silva.
Comando Vermelho, mas com amor - Parece que a coisa é mais séria do que eu imaginava.
VII Fórum Mackenzie de Liberdade Econômica - Estivemos lá, junto com os professores Ítalo e Marize. Foi muito bom.
Por hoje é só, pessoal e…até mais ler! (*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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Talvez você seja novo por estas bandas. Rapidamente: publico geralmente às quartas. Eventualmente há algumas edições extraordinárias. Assinar (custo = R$ 0.00 + valor do seu tempo para apertar o botão subscribe com seu endereço de e-mail lá…) me ajuda bastante. A temática? De tudo um pouco. Confira os números anteriores aqui.