Lei dos Rendimentos Decrescentes - Os embalos de sábado - Irving Fisher - Lançamento - Extrema-Direita - Vivemos em mundos imaginários... - Bill Maher
Uma pateada para você, defensor do Hamas. Não use este aviso como peguilho. Use-o para ser melhor.
O v(4), n(44) está aqui. Só você que ainda não viu, gordola!
Lei dos Rendimentos Decrescentes - O livro Criatividade, de um dos melhores membros do Monty Phyton é pequeno, rápido de ler, mas muito bom. E aí eu descubro que a famosa lei dos rendimentos decrescentes da economia aparece, também, no processo criativo.
“Os budistas têm uma expressão para isso - ‘Mente de Principiante’ -, que expressa como a experiência pode se tornar mais vívida quando não é embotada pela familiaridade. Trata-se do equivalente psicológico à Lei dos Rendimentos Decrescentes. É por isso que até as melhores mentes, ao que parece, produzem uma que pode ser dividida em três fases. Na primeira, produzem obras originais, enquanto aprendem seu ofício; na segunda, ao dominar o ofício, elas começam a expressar suas ideias maduras nas melhores obras; na terceira, há uma diminuição de seus poderes, à medida que suas intuições vão ficando mais familiares”. [Cleese, John. Criatividade, H1 Editora, 2024, p.78]
Eu nunca havia pensado em uma analogia como esta. É realmente interessante. Pense nas franquias de filmes: James Bond, Velozes e Furiosos, Missão Impossível ou Otoko wa tsurai yo (“É triste ser homem”). Em todas elas, a capacidade de se reinventar é o que mede o sucesso e permite a continuidade. Se o público não gostar do novo filme, a chance de redenção está no próximo (se houver financiamento).
Você poderia dizer que não é exatamente uma analogia, pois, no caso dos filmes, a equipe de roteiristas nem sempre é a mesma. Pois é, mas, por outro lado, talvez mostre como produtores buscam, justamente, superar a barreira da lei dos rendimentos decrescentes.
Pois aí está uma explicação não-econômica da lei que diz que, em uma função de produção com “n” insumos, se ao menos um deles estiver fixo (constante, ou seja, não for variável, o que é óbvio…), os “n-1” apresentarão o comportamento ditado pela lei. Pense em um caso simples: a produção de cachorros-quentes por pessoas que empregam pão e salsicha em uma sala. À medida em que você coloca mais pessoas na sala, a produção aumenta, mas aumenta cada vez menos. Uma explicação para isto é que fica difícil para cada um fazer suas tarefas com tanta gente ao lado.
Exemplo anotado para uso em sala de aula? Ok, sigamos.
Os embalos de sábado - No último sábado, uma ótima programação: almoçar em um bom restaurante com os amigos e, no final do dia, ainda comer uma pizza com os remanescentes. O problema é que agora tenho que economizar. ^_^
Irving Fisher - Bryan Caplan republicou um texto em que mostra como o pacifismo pode ser defendido por motivos, no mínimo, moralmente questionáveis. Sim, mentes brilhantes que avançam a Ciência - e que são comemorados com um tal de #vivaciencia - nem sempre são sinônimo de bons valores. Isto tudo é muito óbvio, eu sei, mas tem muito jovem que parece ter esquecido do óbvio ultimamente.
Lançamento - Dia 13 de novembro, tem lançamento de livro. Eu e
temos um capítulo lá. Outro Shikida está lá também, é o Pery, que tem um capítulo com o Filipe Azevedo Rodrigues.Extrema-Direita - O Livre Arbítrio resumiu tudo.
Vivemos em mundos imaginários…- …mas sem imaginação. Não é à toa que é a geração mais apática que temos. Pode-se tirar-lhe a liberdade de expressão que a GenZ só pergunta se a senha do ‘wi-fi’.
Bill Maher brilhou - Eis um ótimo vídeo de Bill Maher.
Por hoje é só, pessoal e…até mais ler! (*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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Talvez você seja novo por estas bandas. Rapidamente: publico geralmente às quartas. Eventualmente há algumas edições extraordinárias. Assinar (custo = R$ 0.00 + valor do seu tempo para apertar o botão subscribe com seu endereço de e-mail lá…) me ajuda bastante. A temática? De tudo um pouco. Confira os números anteriores aqui.
Excelente texto do Bryan Caplan, avanços científicos e conhecimento técnico são extremamente importantes mas não dá para deixar de lado valores éticos e morais. Gostei bastante desse trecho:
"We’ve learned so much from human genetic research. But when I read Fisher, I understand why the subject terrifies so many people. Hereditarianism combined with inane, half-baked moral philosophy does indeed logically imply Nazi-style homicidal mania. But don’t blame the facts of human genetics. Blame the inane, half-baked moral philosophy."
Deixo como recomendação para quem estiver interessado outro texto que também trata do tema ciência e moral com o filme Oppenheimer: https://mises.org/power-market/oppenheimer-historical-drama-subversive-horror