Laura Ingalls e John Galt - Progresso - Trump - Instituições, Prosperidade e Direito - Ainda o Nobel - ELIB - Comunismo - Tirashizushi
Os bárbaros estão chegando e eu não os espero com baionetas!
O v(4), n(45) chegou mais rápido do que uma bala: Bang!
Laura Ingalls e John Galt - Estive na Conservatorium - e agradeço pelo convite - para minha palestra “Quem é Laura Ingalls e por que ela é mais simpática do que John Galt?”. Ficou curioso? Pois é, não temos gravação, mas eu faço um resumo.
John Galt nos traz uma visão muito centrada no indivíduo, no empreendedor que quer se livrar dos parasitas. Já Laura Ingalls, e aí eu falo da série de TV (por aqui conhecida como “Os Pioneiros”, disponível no Prime), traz o indivíduo interagindo com outros em torno de valores comunitários.
O Liberalismo (com “L”) diz respeito à busca do ser humano por arranjos sociais que minimizem a coerção como forma de alocação de recursos. Nosso desejo é o de viver por meio de trocas voluntárias. Em muitos casos, usa-se o mercado. Em outros, como nos lembra o falecido Horwitz, há a família (Horwitz fez uma espécie de ‘economia da família’ na tradição austríaca da economia, mais especificamente, na tradição hayekiana).
O que tentei levar aos que me assistiram - usando sua noite de sábado (isso é que é boa vontade!) - foi a correta definição de Liberalismo que, ao meu ver, funciona da melhor forma possível para todos quando usa uma combinação Galt-Ingalls.
Veja bem, não me importa muito se este Liberalismo é A, B ou C. Do core do pensamento liberal derivam-se várias ramificações. É o mesmo que vemos na esquerda ou entre conservadores. Quem assistiu ao “A Vida de Brian”, do grupo Monty Phyton se lembra de como surgem as duas alas de seguidores do pobre Brian, confundido com o messias…
Progresso - Uma conferência interessantíssima!
Trump - O professor Eric Rasmussen apresenta suas razões para votar em Trump.
Instituições, Prosperidade e Direito - A professora Amanda dá a real sobre o tema. Assista aqui.
Ainda o Nobel - Talvez um dos melhores resumos sobre o trabalho de Acemoglu, Johnson e Robinson. A propósito, Acemoglu gosta muito de falar sobre temas que nem sempre conhece bem e, não raro, mete os pés pelas mãos. Há que se ter cuidado com o que ele fala. Sobre a importância das instituições, o outro Nobel, Douglass North, de 1993, ainda é a melhor referência. A despeito do artigo bem agressivo na mídia, McCloskey tem uma boa crítica à abordagem das instituições. Você pode lê-la aqui.
Às vezes penso que chega uma idade em que a gente sente a necessidade de articular nossa visão de mundo, e a minha, sobre as instituições, é o que me ocorre. Em seguida penso: mas que arrogância! Quem é que perguntou o que eu penso sobre isso? O mundo é complexo e a ciência leva anos para, quando muito, chegar a uma hipótese que faça sentido sobre o mundo real…e eu vou tentar articular minha Weltanschauung (note como soa arrogante e vaidoso soltar um “Weltanschauung” na cara dos leitores…sentiu o tapão no rosto? Pois eu falo novamente: Weltanshauung!)? Nem a pau, pica-pau! Minha visão seguirá desarticulada.
Qualquer tentativa de resumir minha visão até aqui implicará em tempo que deixarei de ter para ler e aperfeiçoar minha (desorganizadíssima) visão e eu estou longe de ser um gênio. Concluo: para gente comum, melhor é seguir estudando. Se alguém achar importante o que penso, que venha depois, escave e tente entender minha letra horrível (ou meus documentos no computador). A conclusão, aposto, será desanimadora. Se eu tivesse o mínimo de talento, adivinharia e completaria os versos incompletos do poema de Gilgámesh.
ELIB - Você conhece o ELIB? Pois ele emplacou três artigos em um congresso.
Comunismo - Este, do Monty Phyton é eterno.
Tirashizushi - O melhor prato frio da culinária japonesa, para mim.
Por hoje é só, pessoal e…até mais ler! (*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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