Já preparou o seu peru? Os melhores livros de 2022. Dívidas para 2023. Mensagem de Juó Bananére. Outros.
Rei Pelé encontra Rainha Elizabeth para um chá, com as bençãos de Bento 16...
O último número de 2022: v(2) n(105) é este aqui. Não aceite imitações.
Como sou péssimo com calendários (nunca marco minhas férias corretamente), terminei o v(2) n(104) dizendo que iríamos nos ver apenas em 2023. Well, not exactly, pal. Not exactly…
Já preparou o seu peru? - Claro que eu não iria deixar passar a oportunidade de não perder a piada. De qualquer maneira, se você não preparou o peru até agora, terá que comer salpicão mesmo (só melhora…).
Os melhores livros de 2022 - Não faço a menor idéia de quais sejam. Não fico só lendo lançamentos. Pergunte a alguém que seja mais confiável. Até porque, eu, leio livros não por ano de lançamento, mas por indicações (meus curadores são qualificados) ou por interesse próprio.
Aliás, sobre isto, ouça o minicast do Luigi Marnoto, Promessas de Ano Novo. Luigi é um destes amigos novos que eu queria conhecer há mais de 10 anos. Nunca é tarde, contudo.
Eu nem sei se quero ler tantos clássicos como o Luigi (opa, não, não como, olha o duplo sentido se fazendo presente novamente). Por outro lado, eu li (e gostei do) Gilgamesh e, apesar de não ler tudo da Cecília Meireles, é uma autora que, vira e mexe, eu releio para me punir por não escrever textos com talento minimamente próximo ao dela.
Graças ao Luigi, ao Carlos, ao Orlando (Furioso e Parmêras), e ao Alexandre (autor de Totolino, já ouviu falar?), para mencionar alguns, eu conheci Horácio Quiroga, li (e quero ler mais) Graham Greene, leio João Filho, Adalberto (outro que conheci há pouco tempo, ou seja, leio um autor vivíssimo!), Chesterton (Padre Brown) e Wodehouse (o impagável Jeeves).
Falando em curadores, o Ulisses Ruiz, amigo e professor (ninguém é perfeito) me indicou o chileno Roberto Ampuero (Nossos Anos Verde-Oliva, ideal para quem ainda está contaminado por ditaduras) que também tem uns contos detetivescos. Por conta do Diogo Costa, li uns livros de não-ficção (mas mais ano passado do que neste).
Um freguês anônimo, que passou um dia na cafeteria que frequento, indicou um livro que achei divertido (inferior aos que mencionei antes, mas, ainda assim, de leitura agradável), que foi o Antes que o café esfrie.
Indiretamente, já no final do ano, por conta do curso online do Pedro Sette-Câmara, Escrever com clareza, passei por outros autores cuja leitura futura poderá ocorrer em algum momento…do futuro (é, foi de propósito). Por que o curso? Primeiro porque não escrevo bem. Segundo, porque continuo preocupado com quem não escreve bem. Leio muita barbaridade em provas de alunos, avisos em banheiros e restaurantes, anúncios de imóveis, etc. Assim, se puder ajudar algumas destas pessoas (bom, elas têm que querer minha ajuda, né?)…
Dívidas para 2023 - Alguns personagens que não desenvolvi muito este ano foram a Aynitta, o doutor Palhinha (criação do Alexandre Soares Silva), a Geraldina Maupassaint, Joana Sussekind Heliodora. O único que ainda usei este ano foi Juó Bananére (criado pelo Juó Bananére, ah, vai, depois você acha o nome real do seu criador…).
O que acontece quando um cidadão de Singapura masca um chiclete? - Descubra neste ótimo vídeo do Meshida (em inglês). Aliás, seu canal tem ótimos vídeos. Você aprende sobre o Japão rindo um bocado.
Pode vir, 2023. Tô te esperando - Uma imagem vale mais do que mil palavras, neste caso.
Pode interpretar como quiser. No Brasil, o filme ganhou o nome de A última esperança da Terra.
Feliche Ano Novo - Eh, achi é u Juó Bananére. Un feliche ano novo prá tutto mondo! Io vortarê nu 2023! Lasagna i schopp para tutto us pessoale!
Instituições, Racionalidade e tudo o mais - Este ótimo texto (para você, que entende um pouco de Economia) do Economic Forces, publicado lá pelo mês de maio, é uma ótima introdução a um dos temas centrais da boa Ciência Econômica: a relação entre indivíduos e instituições.
Ao final do texto, para minha alegria, o autor destaca a importância dos incentivos, na figura (Kornainiana) da soft budget constraint (restrição orçamentária frouxa ou não-rígida).
A temática das instituições, embora já martelada há anos por pesquisadores - aqui mesmo no Brasil - só ganhou mais popularidade (em parte porque não explicamos claramente, mas em parte porque muitos não queriam ouvir) - com os escritos populares de Daron Acemoglu, autor de um livro que, convenhamos, não faz jus aos seus artigos acadêmicos.
Valeu! - Pessoal, em 2023 entramos no volume 3 desta newsletter. Obrigado pela atenção até aqui. A gente se vê. Até lá, boas festas!
Por hoje é só, pessoal e…até mais ler! (*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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