Aki Yashiro nos deixou - Asbestos - Degrowth - Mengele em São Paulo - Futebol científico - Mengele no Samba - Godzilla - Outros.
Dizem que o amor existe. Não duvido. Contudo, o que dizer da Brigada do Beijinho? Ou do Bloco do Beijinho? Banalizam o Bem? Estou divagando novamente...Garçom, a conta, por favor!
Quer você queira, quer você não queira, o v(4), n(3) chegou. Tal e qual as contas do mês. A vantagem é que você não precisa desembolsar um tostão por ele.
Aki Yashiro nos deixou - A rainha do Enka nos deixou no apagar das luzes de 2023. Um breve resumo de sua carreira, em inglês, aqui. A primeira vez que ouvi músicas suas, achei a voz bem diferente, mais grave. Para quem estava acostumado a ouvir Miyako Harumi ou Misora Hibari, era um contraste.
Ainda tenho o LP duplo dela e uma fita k-7 de karaokê para duetos com ela (em que a voz dela aparece e você canta a sua parte. Talvez eu a celebre ouvindo um dos dois hoje.
Sim, ela já se apresentou no Brasil.
A TV Nikkey também se lembrou dela.
Asbestos - Texto bem interessante sobre o asbesto (o famoso amianto).
Degrowth - Bobagem. Mesmo. Você não pode ignorar os princípios básicos da Economia. Não adianta. Você cometerá erros e erros podem custar muito caro para você e, em casos como este, para os outros.
Mengele em São Paulo - Li, em um único dia, no final de semana, o Baviera Tropical, de Betina Anton. É um livro sobre Mengele. Metade dele narrando as atividades (ou atrocidades) dele em Auschwitz e a outra metade reconstruindo a vida dele na América do Sul.
Impressiona como ele, claramente, era detentor de um capital humano invejável. Letrado, curioso, amante da ciência (é um que digitaria #vivaciência se estivesse em redes sociais). Ao mesmo tempo, intolerante, alinhado com alguns jovens de hoje que são contra casamentos interraciais (curioso, não?) e totalmente sem ética no que diz respeito à vida humana.
Em nome da ‘Ciência’ - ou, como já nos lembrou Ronald Coase que, na verdade, não há o objetivo da Ciência, mas sim os objetivos dos cientistas - usou e abusou de pessoas com um tratamento totalmente desumano. É uma caricatura deste cientista brasileiro que deseja se basear em evidências para tudo, mas geralmente visa uma bolsa do CNPq e tão somente isto, a todo custo.
O livro também mostra o judiciário brasileiro paquidérmico, lento, que praticamente deixou livre pessoas que colaboraram com Mengele durante sua vida em São Paulo. Desde os anos 80…
Não há como negar: Mengele teve uma vida muito boa por conta de Perón (este, que a esquerda latino-americana idolatra, sempre se esquecendo de seu nazismo explícito) e, claro, das autoridades brasileiras, sempre preocupadas em não estimular a imigração ao mesmo tempo em que deixam passar uns facínoras como o sádico médico nazista.
Futebol científico - O Roger Prado demora, mas quando manda a news dele, você vê que valeu a pena esperar.
Mengele no Samba - Fica aqui minha pequena homenagem ao facínora, já que o Carnaval se aproxima.
Ó Mengele por que estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi o Mossad que se perdeu no mato
Ou a PF que não te reconheceu.
Ó Mengele por que estás tão triste
É isso mesmo, você se **deu
Não foi julgado, nem foi enforcado
Mas pro inferno, você desceu.
Godzilla - Graças ao
, tomei conhecimento desta ótima newsletter sobre cinema. O ensaio sobre a franquia de Godzilla é muito bom.Manicure - Muito bom este texto do
.Imprensa nanica - É o que penso porque, ao ler isto, não tenho como discordar.
Encouraçado Espacial Yamato (ou “Star Blazers”) - Fiquem com a cena mais triste vista na TV brasileira. Infelizmente, não tivemos, por aqui, a 1a temporada, nem os filmes desta fase (em que a colaboração de Matsumoto e Nishizaki, eu diria, funcionou muito bem).
Trata-se do final da série do Cometa Império, aquela que introduziu os brasileiros a esta maravilhosa ‘ópera espacial’, como dizem por aí.
Agora, a cena mais triste, para mim, é a do filme Final Yamato, de 1983, que encerrou a série (e a partir daí começariam os conflitos de Nishizaki e Matsumoto).
Por hoje é só, pessoal e…até mais ler! (*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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Talvez você seja novo por estas bandas. Rapidamente: publico geralmente às quartas. Eventualmente há algumas edições extraordinárias. Assinar (custo = R$ 0.00 + valor do seu tempo para apertar o botão subscribe com seu endereço de e-mail lá…) me ajuda bastante. A temática? De tudo um pouco. Confira os números anteriores aqui.
Obrigado pela citação, Shikida.