A Mercedes, a stripper e nós - Columbo - Karaokê - Horóscopo 2025 - Nazista pode, se for de esquerda - Natal Bananérico
Hoje, mais tarde, vem o Papai Noel...eu acho.
Eis o v(4), n(53), o penúltimo deste volume. Chega um dia antes (na terça, não quarta) porque amanhã é Natal.
Em 2025 começa o quinto volume da newsletter que não tem DOI, nem ISBN, mas tem o seu coração (até a hora em que eu disser algo que te desagrade, aí você cancela que eu sei).
A Mercedes, a stripper e nós - Foi lá pelos idos de 2000. Ou 2001. Algo assim. Só não era Natal. Estavam lá na boate Big House, dois jovens. Quinze reais a entrada (relativamente barato) para assistir a um show de uma (antiga, mas nem tanto assim) capa de Playboy ou uma atriz famosa. Cada um tinha direito a gastar com mais três cervejas e, sabe como são os jovens…
Dentro da boate, alguns shows preliminares faziam a alegria dos dois. Em algum momento, o anúncio de que haveria o show da famosa, mas que seria no outro ambiente, um com piscina e tudo o mais que uma boate pode ter (use sua imaginação porque a minha não está lá estas coisas agora). Ficaram no balcão tomando as cervejas e conversando com o dono da boate sobre temas diversos, especialmente sobre como funcionava o negócio, se o mercado era um oligopólio etc.
Foi quando, então, surgiu um outro senhor, calvo, acompanhado de uma senhora garota de programa, daquelas de tirar o fôlego (e o dinheiro) de qualquer desavisado. Sentou-se em uma mesa próxima e pediu a champanhe mais cara da boate (algo em torno de R$ 600.00, diz a minha imaginação). O papo corria animado entre o dono da boate e os dois jovens quando o senhor se levantou e veio até o balcão. Mostrando familiaridade com o dono da boate, ele soltou essa:
“- Ah, vai, você poderia me emprestar a chave da sua Mercedes, né?
- Mas por que, tchê?
- Porque eu queria transar com ela na sua Mercedes!
- Pô, velho…mas é que a Mercedes tá aí desde ontem e eu ia trazer a chave hoje, mas vou ter que deixar ela aí…foi mal…
- Ah…tá…
- Eu te consigo um bom quarto.”
Pois é. Veja você, leitor, o senhor havia pago um bocado para passar a noite com a garota de programa Premium+Platinum e ainda queria ‘batizar’ a Mercedes do amigo que, por sua vez, não achou muito bom arriscar seu caríssimo carro com o empreendimento proposto. Não é todo mundo que tem uma Mercedes. Nem naquele tempo, nem hoje.
Os jovens e o dono continuaram conversando no balcão e assistindo, de longe, ao show principal. O tempo passou e, hoje, dos três, apenas o dono do balcão ainda ostenta o título de já ter tido uma Mercedes. Talvez ele tenha outra Mercedes só para alugar para amigos com fetiches similares. Ou talvez o velho calvo tenha alugado algumas ao longo dos anos…
O que não é especulação, devo dizer, é que nenhum dos dois jovens, hoje senhores, ostenta uma Mercedes. Nada de sexo na Mercedes para eles.
Columbo - Há um episódio de Columbo no qual o assassino tem um hobby caro: plantas. Em determinado momento de um diálogo entre os dois, nosso detetive favorito diz algo como: “- Alguém poderia falir com um hobby como este” e alguém nos providenciou isto. Sim, é uma piada nerd, mas adorei.
Karaokê - Estive na festa de encerramento do Instituto de Cultura Oriental (ICO), a convite e conheci a sede nova (nova desde 2019, ok?). Fui aluno lá, ainda na sede antiga, na avenida Getúlio Vargas, quase esquina com a avenida Afonso Pena. Hoje há um prédio comercial gigante por lá.
Não são tão distantes as sedes antiga e nova. Durante um tempo, o ICO foi para um endereço, na rua do Ouro, próximo a um supermercado Super Nosso, na avenida do Contorno e, finalmente, migrou para a sede atual, também na rua do Ouro, mas muito mais perto da sede antiga (já, creio, mais dentro do bairro da Serra).
Além do ramen (lamen) - que não foi ‘lamen-tável’, pelo contrário até! - houve por lá um karaokê no qual mais assisti do que participei e sobre o qual gostaria de fazer breves comentários.
Primeiro, karaokê raiz: som do laptop e voz na caixa de som dois microfones que não se acertavam pelas diferentes potências. Cadeiras da sala de aula mesmo, que é pequena, dando-nos quase um karaokê japonês à moda antiga.
Segundo, meninada mandando bem demais em j-pop e músicas de anime. Sério, as meninas, principalmente, muito afinadas e com ‘cancha’ de cantoras. Se eu pudesse, abriria um karaokê só para ouvi-las cantar. Uma, por exemplo, sabia algumas músicas de cor e salteado!
Terceiro, pude cantar um new enka, que foi o Arigatou…Kansha! , do Shouji Koganezawa e dividi com diferentes senhoritas o tema de Dragon Ball Z (Cha-la-head-cha-la) e o ótimo Daddy! Daddy! Do! do Masayuki Suzuki com Airi Suzuki (nenhum parentesco) que é de um anime, ‘Kaguya Hime’. Foi bom, mas melhor foi ver tantos não-descendentes amando a música japonesa. Ok, não era Enka, mas, aí seria querer demais. ^_^
Horóscopo 2025 - Plutão na casa de Júpiter jogando mahjong com Aquiles e Perseu (Perseu ganhando, mas o VAR foi chamado para rever o último lance). Bom dia para tomar café em prensa francesa e investir em letras do tesouro grego. Número da sorte: 38.97, Cor: azul calcinha.
Nazista pode, se for de esquerda - E eles existem e os juízes, sempre tão preocupados com a democracia, parecem não enxergá-los. Seria por causa da restrição orçamentária, das preferências…ou de ambos? Amar torturador e genocida pode, basta que seja do agrado da esquerda. A mesma esquerda que, aliás, quer regular as redes sociais.
Natal Bananérico - Já falei dele aqui em dois números anteriores. Dois ou três, né? Como hoje é dia 24, então aí vai a mensagem de Juó Bananére (sim, ele mesmo) para vocês.
“Eh, feliche natale prucê tutto, eletores i eletoras desta carta di novidads semanale. Io stáva pensando acá c’o os mio bottones che io summi dus textus da carta. Isso pruche io tava no descanço, nas phérias só tomando água du côco. Má io vô vortá nu ano che vem, u 2025. Ilunstríssimo inletore, che u ano che vem seja próssperu e co molta saúdi e paz prá tutto o su famiglia!”
Até mais ler!(*)
(*) “até mais ler” foi plagiado do Orlando Tosetto, cuja newsletter, aliás, você deveria assinar.
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Talvez você seja novo por estas bandas. Rapidamente: publico geralmente às quartas. Eventualmente há algumas edições extraordinárias. Assinar (custo = R$ 0.00 + valor do seu tempo para apertar o botão subscribe com seu endereço de e-mail lá…) me ajuda bastante. A temática? De tudo um pouco. Confira os números anteriores aqui.
O governo tem que lançar o programa Minha Mercedes, Minha Vida para que todos os jovens tenham uma
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